quarta-feira, 26 de setembro de 2012



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Postado por Empreendedorismo Rosa em: 25/09/2012 às 8:00

A mulher pode ser descrita ou representada de muitas formas e com muitos adjetivos que a enobrecem ou a desqualificam, mas em geral, a percepção de que possui uma grande sensibilidade, intuição e organização quase sempre estão presentes quando ela é representada. Poderíamos falar de inúmeras qualidades, mas sabemos que algumas delas serão determinantes em cada situação ou empreendimento.

Normalmente mais sentimentais, as mulheres contam com esta característica a seu favor na sua vida profissional. Os sentimentos são a maneira como percebemos o mundo ao nosso redor e a nós mesmas. A mulher, por estar mais ligada as emoções, compreende seu universo por um outro prisma e consegue desenvolver e manter mais facilmente redes de relacionamentos, tanto sociais quanto profissionais. Isto deixa esta mulher numa posição privilegiada no mercado que cada vez mais prioriza o trabalho em equipe, ou seja, a intensa interação entre os membros da empresa, seus clientes e fornecedores.

Historicamente por ter desenvolvido o instinto de cuidar da sua prole, a mulher tornou-se capaz de avaliar e identificar diferentes perfis e usar sua sensibilidade na hora de observar os ambientes e as circunstâncias que a envolvem, inclusive as oportunidades ao seu redor. Pelo seu poder de compreender as necessidades da família, a mulher empreendedora consegue mais facilmente entender e identificar as necessidades do seu negócio e do cliente antecipando, muitas vezes, suas demandas.

Algumas das características da mulher empreendedora são sua determinação, coragem, liderança, inquietação, desejo de independência e autonomia, persistência e insistência nas suas intenções e ações. Estas qualidades são determinantes para avançar no campo do empreendedorismo e podem definir muito dos avanços que cada uma delas fará no seu percurso.

Coragem, determinação e iniciativa, inicialmente ligadas aos homens estão cada vez mais presentes na mulher, que aliadas a sua sensibilidade natural tornam-se um diferencial significativo no olhar empreendedor.

Quando a sensibilidade, naturalmente feminina, encontra-se com a determinação, tipicamente masculina, produz uma força poderosa, que vai definir, muitas vezes, o sucesso da atual mulher empreendedora.

Vânia Vidal de Oliva é Psicóloga Clínica, Psicanalista com mais de 25 anos de experiência no atendimento de adolescentes, adultos e na orientação familiar.

 

domingo, 2 de setembro de 2012

Ao sucesso sem des(culpa)!

Somos rodeadas de tarefas e responsabilidades, mas cuidar dos filhos nas suas inúmeras necessidades sempre foi a prioridade da maioria das mães. Entretanto a vida moderna nos trouxe outras escolhas, desejos e necessidades que se tornaram parte importante de nossas vidas assim como o casamento e a maternidade.
Resolver essa dificil equação sempre foi uma tarefa árdua e sofrida para a maioria das mulheres, pois envolve sentimentos profundo de amor em relação a sua cria e necessidades de auto-satisfação e realização, que hoje em dia, vai muito além de ter uma famíla e filhos.

As exigências da vida, das empresas e da própria mulher a leva para uma inevitável condição de stress e culpa, já que difilcmente se sente plena e atendendo satisfatoriamente a todas essas demandas. Mas existe uma resposta única que atenda a todas essas necessidades? Dificilmente encontraremos uma receita que atenda e satisfaça a todas mulheres-mãe-profissinonais.
A particulariedade de cada mulher vai conduzi-la neste percurso de forma única, e embora quase todas passem pelo mesmo dilema de se dividir nas suas multiplas funções, cada uma pode viver isso de forma e intensidade diferente.

Pergunto-me se a mulher que faz uma escolha de abandornar sua vida profissinal para se dedicar a família e a casa estaria livre do sentimento de culpa e teria a certeza de atender plenamente a seus filhos. Dificilmente, pois mesmo em casa nem sempre podemos suprir as demandas dos filhos e cobrir todas as necessidades da família. Afinal, se a ausência é prejudicial, o excesso também sufoca. Sempre haverá furos, lacunas, faltas não preenchidas, que diga-se de passagem, indispensáveis para que o desejo se estabeleça e o sujeito avance.
Parte da intensidade destes sentimentos está ligado a auto estima e valorização de cada mulher tem de si própria, que pode levá-la a suportar esse mal estar de forma mais ou menos equilibrada. Perceber que sempre haverá ganhos e perdas nas relações, estando ela dentro ou fora de casa é a condição para amenizar as exigências exageradas que podem estar ligadas a necessidade de corresponder a expectativas do outro, seja lá que nome tem esse outro.

Os sentimentos da mãe em relação ao seu afastamento e como ela transmite isso a criança muitas vezes está ligado a forma como ela própria lida com seu trabalho, sua autonomia, suas frustrações e como se vê como mãe e mulher. Essa reflexão é importante para que ela possa se olhar e se cuidar, ao invés de se condenar e culpar.
Ao diminuirmos a nossa auto cobrança consequentimente diminuimos a culpa e assim aumentamos a capacidade de visualizar os ganhos que tambem envolvem a opção de trabalhar fora. Filhos se adaptam a realidade e pais, quando se organizam, conseguem atender as necessidades dos filhos.

A muito trabalhar deixou de ser apenas uma forma de ganhar dinheiro, mas também uma forma de realização. É possível envolver-se intensamente com todas essas funções, desde que saibamos que sempre haverá alguma falta, não necessariamente uma falha.
O sucesso profissional te espera, eterna mãe!!!

 
Vânia Vidal de Oliva é Psicóloga Clínica, Psicanalista com mais de 25 anos de experiência no atendimento de adolescentes, adultos e na orientação familiar.