sábado, 22 de dezembro de 2012

 

Participação da Psicóloga Cristiane Verbiski na reportagem da Gazeta do Povo (22/12/12)

 

Mundo poderia acabar em beijos, segundo leitores


Votação em enquete mostrou que resgate das relações é a primeira opção quando o fim está próximo. Romper com o que fez mal é outra alternativa interessante



Supondo que o fim do mundo realmente acontecesse neste dia 21/12/2012, entre o pânico e o caos, haveria também um momento para as demonstrações de carinho e afeto. Seria assim pelo menos entre a maioria dos leitores da Gazeta do Povo que responderam à enquete sobre o que fariam em seus últimos instantes na Terra. Roubar o beijo de alguém foi a opção mais lembrada entre os 257 votantes. Foram 86 pessoas, ou 33% do total, que escolheriam terminar seus dias nos braços de alguém, absortos das catástrofes que estivessem acontecendo à sua volta.
Entretanto, para as operadoras de cartão de crédito o fim não seria assim tão romântico. Com 32% dos votos, estourar o limite do cartão foi a segunda opção entre os leitores caso o mundo vivesse seus instantes finais. Já aquele livro parado na cabeceira da cama talvez nunca mais fosse terminado mesmo, já que apenas seis pessoas colocaram a leitura como prioridade nos seus últimos momentos de vida.
Resultado
Roubar um beijo de alguém: 33%
Estourar o limite do cartão de crédito: 32%
Dizer aquilo que seu chefe merece ouvir: 11%
Comer tudo o que sempre quis mas diziam que fazia mal: 10%
Abraçar um desconhecido no elevador: 5%
Dançar da Macarena ao Gangnam Style: 5%
Terminar de ler aquele livro que está na cabeceira: 2%
Para a psicóloga clínica Cristiane Verbiski de Andrade, o resultado da enquete mostra que as pessoas têm consciência de que suas relações e os sentimentos ficam de lado em meio à rotina, mas que são fundamentais. “Quando o fim se aproxima, seja porque o mundo vai acabar ou porque a morte bate à porta, a primeira coisa que vem à cabeça das pessoas é a necessidade de resgatar os sentimentos, as emoções.” Ela explica que essas manifestações de carinho, em que há a troca, recebem uma importância muito maior quando o ser humano entende que a vida é finita.
Com relação às outras opções, a psicóloga destaca que é possível perceber um desejo das pessoas em romper com aquilo que lhe causou algum mal ou desconforto. “Com o cartão de crédito é uma manifestação de revolta mesmo, de raiva. Não é simplesmente comprar, é estourar o limite, é jogar para o alto algo que já incomodou tantas vezes.”
A sensação de que não haverá mais cobranças, perdas ou repreensões pode ser a razão para que as pessoas escolham dizer o que o chefe merece ouvir, comer aquilo que pode fazer mal ou abraçar um desconhecido, afirma Cristiane. “É a mesma coisa com a dança: se soltar, ter leveza e liberdade. Liberar uma angústia acumulada ao longo dos dias, sem ser criticado, cobrado, punido, repreendido”, fala. Já o livro não lido representa o inacabado, e como muitas coisas ainda ficariam por fazer, não terminar o livro seria apenas mais uma delas, explica a psicóloga.
 
Reflexão
 
Além de uma proposta divertida, a pergunta da enquete desta semana se torna um convite à reflexão sobre o que deixamos de fazer mas que é importante em nossas vidas. Cristiane diz que normalmente o ser humano não consegue olhar para a finitude da vida.
“Na natureza nos achamos eternos, até que a morte esteja próxima. Então é importante fazer essa reflexão, principalmente com o tudo que está ligado à emoção. Amanhã o assunto do fim do mundo acaba e ninguém mais vai pensar no que está faltando para resgatarmos essas emoções. Mas a todo momento elas são importantes.”

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

De onde vem sua motivação?




 
Ela é uma característica intrínseca, pois está ligada aos motivos pessoais, podendo também ser desencadeada por estímulos externos. A motivação é uma força interna que nos leva à ação, é ter em mente um conjunto de atitudes e ações que vão determinar e facilitar a conquista dos objetivos futuros estabelecidos para si.

Fonte da imagem: dreamstime
 
Manter-se constantemente motivada é uma tarefa bastante difícil, mas não impossível. Afinal, temos momentos em que nossa motivação está em alta, e por isso nossas ações mais afinadas com nossos objetivos. Somos motivadas tanto pelo desejo de avançar e conquistar pessoas, coisas ou posições, como também pela dificuldade, que pode disparar em nós uma reação ou mudança.
Encontrar um propósito para seguir e sustentar as nossas escolhas é uma das chaves para o sucesso, mas essa busca é interna, ou seja, só pode ser encontrada dentro de nós. Talvez seja isso que determine nossa motivação e nos faça inovar e se arriscar. Criar compromisso consigo mesmo e manter-se determinado na busca dos nossos objetivos, é uma boa forma de se manter motivado.
Em geral, o empreendedor tem naturalmente uma visão positiva da vida, afinal para se arriscar num novo negócio é preciso ter uma boa dose de otimismo. Ter pensamentos positivos é uma característica de pessoas altamente motivadas. Portanto, tenha em mente o que deseja alcançar ou mudar na sua vida e acione seus recursos internos e externos para consegui-lo. Seja por uma vivência positiva ou negativa sua motivação deve partir de você, por você e para você, caso contrário ela perderá a força e o sentido.
Descubra o que realmente faz sentido no seu interior e talvez encontre seu propósito. Busque o que te faz único no seu caminhar e faça disso sua semente motivadora.
 
 
 
Vânia Vidal de Oliva é Psicóloga Clínica, Psicanalista com mais de 25 anos de experiência no atendimento de adolescentes, adultos e na orientação familiar. Atua hoje na Clinica Casa do Crescer na cidade de Curitiba. Coordenadora de colunista do Empreendedorismo Rosa.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012



 

A difícil arte de dizer “não”




 
Exercer o direito e a vontade de dizer “não” nem sempre é tão fácil, principalmente para as mulheres. Ao longo da vida, elas foram educadas para serem boazinhas, cordatas e valorizarem a satisfação alheia antes da sua própria. Mas o tempo avançou, assim como avançaram as conquistas e seus direitos. Entretanto se libertar de um comportamento, aprendido e reproduzido por anos, requer autoconhecimento, firmeza e uma boa autoestima. Várias são as fantasias ligadas a esse comportamento aparentemente pouco cordato e a forma como se enfrenta essa situação pode revelar o quanto a mulher caminhou no seu autoconhecimento e no autorizar-se.




A mulher empreendedora, que a frente do seu negócio precisa muitas vezes posicionar-se estabelecendo limites e contrariando interesses, deve aprender a fazer isso sem culpas ou sofrimentos. Precisa lidar com tais sentimentos para não cair numa armadilha emocional onde, na busca de aprovação ou reconhecimento, acaba cedendo pela dificuldade de verbalizar tais “nãos”. Engana-se com a ideia de que necessita do aval do outro e acaba sem se autorizar, consequentemente, se boicotando.

Muitos são os medos ligados a dificuldade de dizer um “não”, entre eles a sensação de culpa, o receio de ser vista como uma pessoa má ou arrogante, o medo da raiva do outro ou ainda a sua própria necessidade de aprovação. Muitos desses sentimentos podem estar ligados a sua formação e educação, e nem sempre são facilmente percebidos. Quando se diz um “sim” contra a sua vontade, por receio de frustrar o outro, esbarra-se com a própria frustração e as insatisfações que contaminam as relações. Os fantasmas criados, por nós, em relação a possível reação do outro, muitas vezes engessam nossas ações e impedem o avanço dos planos e do nosso próprio negócio.

Quais são os medos na hora de dizer um sonoro “não”? Quanto maior for a consciência sobre si mesma, maior será a capacidade de dizer sim ou não, dependendo da necessidade. Quando essa escolha está em consonância com seu desejo, mais facilmente ela será executada. Por outro lado, as consequências de não conseguir dizer “não” seriam uma possível perda do respeito e a falta de clareza nos limites interpessoais e profissionais. Podem surgir também ansiedade, raiva, dificuldade de relacionamentos, além do desgaste físico e emocional.

Mas seria possível satisfazer todos os lados? Dificilmente, considerando que cada pessoa pensa, sente e tem interesses diferentes do seu ou da sua empresa. A mulher à frente do seu empreendimento precisa saber a hora de escutar seu “feeling” e acreditar no seu potencial. Nem sempre necessita dizer não, mas quando o diz precisa ter a firmeza para tal, assim como nem sempre precisa da aprovação do outro para avançar em busca do seu sucesso.

AUTORIZE-SE!!!

Vânia Vidal de Oliva é Psicóloga Clínica, Psicanalista com mais de 25 anos de experiência no atendimento de adolescentes, adultos e na orientação familiar. Atua hoje na Clinica Casa do Crescer na cidade de Curitiba. Coordenadora de colunista do Empreendedorismo Rosa.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Reaprendendo a linguagem do “criancês”

 

Educar os filhos nunca foi tão desafiador. Pais atarefados, novas formações familiares, estresse e a luta para prover o necessário são alguns dos motivos pelo quais os pais se perdem nas diretrizes da educação dos filhos.

Uma educação embasada no amor, no diálogo e no respeito têm sido constantemente explorada nas escolas, nas famílias e nos consultórios. Mas então, o que anda faltando?

Vamos voltar um pouco no tempo. Um dia nos tornamos pais e a partir da concepção, temos apenas choros e desejos não verbalizados. Porém, sem nos darmos conta iniciamos um diálogo. Passamos a observar mais atentamente o comportamento desta criança e a cada novo gesto, um novo aprendizado se dá. Começa então, a mágica linguagem do “criancês” e assim o que parecia indecifrável, passa a ter sentido.

Com o crescimento do filho o diálogo começa a ficar escasso e cada vez mais difícil. Nem “criancês”, nem português!  É nesse momento que a convivência se transforma numa “arena”, onde pais e filhos se degladiam. Colocar em prática uma nova forma de comunicação pode ser o caminho. Lembre-se do tempo em que você dedicava ao seu bebê a cumplicidade no olhar, emoções e  sentimentos compartilhado. Retome sua disponibilidade e o comportamento que ficou perdido ao longo do tempo.

A criança cresceu, mas a necessidade de ser ouvida continua a mesma. Tire um pouco do seu tempo para saber dos sentimentos dela. Não ignore os problemas pelo fato de ser só uma criança e dê a ela a oportunidade de se explicar quando comete um erro.  Acolher  o sofrimento e o choro do seu filho, elogiar, compreender e demonstrar respeito é uma boa forma de reativar esses laços.  Finalizando, seja criativo e brinque, pois através do brincar a criança vivência comportamentos e aprende a lidar com as emoções.

Tudo isso requer vontade, e principalmente tempo. Caso esteja disposto a dar este tempo ao seu filho, certamente estará sendo assertivo na sua educação. Assim, o respeito e o afeto terão mais espaço na vida do seu filho do que a teimosia, as brigas e as ofensas. Pense nisso!

 

Cristiane V. de Andrade, Psicóloga Clínica. Atualmente trabalha na Clínica Casa do Crescer no atendimento de crianças e adolescentes. CPR 08/15824

 

terça-feira, 27 de novembro de 2012


Terapia Ocupacional é com Terapeuta Ocupacional.


Parece clichê, que ainda precisemos explicar o que é Terapia Ocupacional. Somos confundidos frequentemente com o fisioterapêuta, fisioterapêuta ocupacional e tantos outros nomes.  A T.O é a única profissão com olhar para o funcional.  Nos quatro anos de formação acadêmica, passamos analisando o “fazer” e a vida observando o “detalhe”. Alias, é isso que nos difere de outros profissionais e, por esse motivo, cada paciente é único e sendo assim não existem receitas e sim técnicas para lidar com cada um.

Me perguntam muitas vezes se “trabalhar” é terapia e costumo dizer que a “diferença entre o remédio e o veneno é a dosagem.”  A T.O é a integração entre terapeuta, paciente e atividade. São exercícios específicos, analisados, adaptados e direcionados conforme as dificuldades apresentadas e os objetivos a ser atingido, transformando uma simples ação, em atividade terapêutica. Por este motivo o terapeuta está inserido nas diversas áreas tais como, ortopedia, psiquiatra, neurologia geriatria, gerontologia, pediatria, área social, entre outras.

Na pratica o terapeuta reorganiza o cotidiano humano, ou seja, intervém principalmente nas Atividades de Vida Diária (AVD) e nas Atividades de Vida Pratica (AVP), tais como alimentação, vestuários, higiene, até mesmo nas tarefas simples, como uso da escrita, da tesoura, até mesmo no trabalho e lazer. Imagine você não conseguindo assinar seu próprio nome e o transtorno isso traria. Pois é, o terapeuta ocupacional vem para melhorar a qualidade de vida, incluindo o individuo na sociedade como ser independente e autônomo.

Por esse motivo a Terapia Ocupacional também se inclui na área da Ciência da Saúde. Portanto, quanto necessitar de um profissional desta área lembre-se que “Terapia Ocupacional é só com Terapeuta Ocupacional”.
Foto fonte facebook
 Syomara Cristina Szmidziuk.
Terapeuta Ocupacional, Crefito8 4202 T.O 
Com experiência nos Métodos  Bobath , Baby e Reabilitação dos MMSS – Terapia da Mão

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Férias! Será que consigo?


 
Fim de ano chegando, e muitos já começam a pensar e programar as tão esperadas férias ou descanso merecido. E você empreendedora, consegue planejar, cumprir e gozar desse direito? Não estou falando de 30 dias corridos ou de estar totalmente desconectada do seu negócio, mas sim de algum tempo dedicado a si mesmo.
Evidentemente cada negócio tem seu período de alta rotatividade, onde se ausentar é quase um suicídio comercial ou um grande risco, e outro, onde a baixa demanda sinaliza certa tranquilidade. Nestes, a possibilidade de sair de férias parece ser mais viável e mais fácil de ser organizada, executada.
Todo profissional precisa de um tempo para recompor suas energias, descontrair sua mente e usufruir com sua família, ou amigos, de um tempo dedicado a seu prazer e lazer. Tempo necessário para aliviar a tensão do dia a dia, esvaziar sua mente dos compromissos, como também para reciclar as ideias. A família é uma parte importante do equilíbrio do empreendedor, e este convívio favorece em muito a sua qualidade de vida e sua produtividade no trabalho.
Acredite, é possível abrir espaço para esse descanso, mas isso envolve organização, planejamento, capacidade de delegar e confiar.
Provavelmente esta seja a parte mais complicada, pois delegar a outro o seu negócio, mesmo que por um curto período, implica em sentir-se segura e confiar. Às vezes, você até tem a pessoa a quem confiar, mas não se sente segura. Neste caso, sua tendência controladora ou seus medos podem travar seus planos e inviabilizar suas férias. Em outros momentos, você poderá ter segurança para sair e não ter uma pessoa a quem confiar. Nem sempre é possível equilibrar essa equação, mas, sem dúvida, é importante que você, empreendedora, busque minimizar seus medos e acreditar naqueles que escolhe para trabalhar com você. Distribuir responsabilidades pode diminuir o peso sobre uma única pessoa e permitir uma melhor administração na sua ausência. Pense nisso!
Dispor de algum tempo para você pode fazer uma grande diferença na sua produção criativa, pois, além de gerar satisfação e maior disposição no retorno ao trabalho, gera uma abertura para assimilar novas ideias e incorporar novos conceitos para seu negócio. Lembre-se que descanso não é uma opção, mas sim uma necessidade. Aproveite, você merece e ainda vai ganhar com isso!

Vânia Vidal de Oliva é Psicóloga Clínica, Psicanalista com mais de 25 anos de experiência no atendimento de adolescentes, adultos e na orientação familiar. Atua hoje na Clinica Casa do Crescer na cidade de Curitiba.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012




Postado por Empreendedorismo Rosa em: 10/10/2012 às 8:00

Uma grande ideia, um bom produto ou uma boa oportunidade, seja como for o começo desse negócio, quando ele acontece no ambiente familiar, merece um olhar cuidadoso e uma avaliação sensata.

Muitas vezes a vontade de trabalhar em casa surge da necessidade de atender e estar mais presente na vida dos filhos. Outras surgem da falta de capital para estabelecer um ponto para o negócio, ou mesmo de uma visão ainda pouco comercial do seu produto. Seja como for, o ambiente da casa favorece, mas também traz dificuldades nesse dia a dia.

Muitas mulheres começam a pensar em formas alternativas de gerar recursos e se satisfazerem, nesta fase da vida, exatamente por não se verem deixando seus filhos em casa ou numa creche. Neste momento, entre tantos afazeres e cuidados maternos, surge o tempo para pensar naquele projeto idealizado, ou mesmo naquela ideia que vem da sua vivência e necessidade atual. Surgem assim bons produtos e bons negócios.

Mas trabalhar em casa exige organização e disciplina além de, muitas vezes, colaboração. Os ganhos com flexibilidade de horário, menor stress com deslocamentos, maior economia e a proximidade familiar, muitas vezes esbarram em questões que podem gerar também frustrações e desgastes. Entram outros pontos que nem sempre observamos ou levamos em conta quando pensamos no home office. As interrupções domésticas, a falta de delimitação do tempo de trabalho, o espaço físico nem sempre adequado e específico para sua atividade e o isolamento profissional apresentam-se como desafios. Todo e qualquer negócio exige regras que são necessárias para uma boa produtividade e tais regras, quando negligenciadas, colocam em risco o seu produto ou a sua capacidade de transformar sua ideia num negócio.

Enquanto sua atividade é apenas um passatempo ou ganho extra, sua preocupação com esses pontos não chega a tirar seu sono nem a comprometer sua produção, mas quando o seu produto torna-se, de fato, um bom negócio e passa a exigir uma maior disponibilidade e atenção de sua parte, surge a necessidade de profissionalizar seu ambiente de trabalho e buscar mecanismos para viabilizar sua expansão.

E como fica a profissional – mãe neste momento? Vivencia sentimentos conflitantes, pois sua escolha, por um trabalho que a deixasse disponível para os filhos, agora exige tempo e atenção que a coloca de novo neste dilema. A quem atender e que tamanho dar ao trabalho quando sua opção foi à proximidade com a casa e a família? Sente-se roubando espaço da família ou roubada no tempo para sua empresa. Os boicotes inconscientes podem surgir e inviabilizar o negócio, gerando frustrações e cobranças.

Quando o negócio cresce em casa e exige mais comprometimento é chegada a hora do envolvimento de outros parceiros para que a mulher possa conciliar todas essas funções. Surge então o marido, a irmã, a mãe, ou mesmo alguém de fora, uma amiga ou uma sócia. Nasce assim uma parceria e uma nova dimensão da empresa, que ainda pode estar em casa, mas já olhando para o mundo.

A mulher, neste lugar, precisa saber limitar, delegar, mandar, barrar, correr riscos e para tal precisa estar em equilíbrio consigo mesma e ciente do seu desejo como empreendedora. Sua postura e sua atitude precisam corresponder ao seu desejo de avançar neste campo, mesmo sabendo que terá que sacrificar parte do seu tempo e atenção a sua família. Seu olhar deve estar à frente, nos benefícios e ganhos que se reverterão para sua família, assim como ao seu prazer; mesmo que ciente das faltas inevitáveis que deixará neste terreno. Avança como empreendedora aquela mulher que consegue lidar com sua culpa, minimizar suas angústias, delegar responsabilidades e equilibrar seu tempo. Outras se tornam apenas mães prendadas.

Vânia Vidal de Oliva é Psicóloga Clínica, Psicanalista com mais de 25 anos de experiência no atendimento de adolescentes, adultos e na orientação familiar. Atua hoje na Clinica Casa do Crescer na cidade de Curitiba.

 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012



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Postado por Empreendedorismo Rosa em: 25/09/2012 às 8:00

A mulher pode ser descrita ou representada de muitas formas e com muitos adjetivos que a enobrecem ou a desqualificam, mas em geral, a percepção de que possui uma grande sensibilidade, intuição e organização quase sempre estão presentes quando ela é representada. Poderíamos falar de inúmeras qualidades, mas sabemos que algumas delas serão determinantes em cada situação ou empreendimento.

Normalmente mais sentimentais, as mulheres contam com esta característica a seu favor na sua vida profissional. Os sentimentos são a maneira como percebemos o mundo ao nosso redor e a nós mesmas. A mulher, por estar mais ligada as emoções, compreende seu universo por um outro prisma e consegue desenvolver e manter mais facilmente redes de relacionamentos, tanto sociais quanto profissionais. Isto deixa esta mulher numa posição privilegiada no mercado que cada vez mais prioriza o trabalho em equipe, ou seja, a intensa interação entre os membros da empresa, seus clientes e fornecedores.

Historicamente por ter desenvolvido o instinto de cuidar da sua prole, a mulher tornou-se capaz de avaliar e identificar diferentes perfis e usar sua sensibilidade na hora de observar os ambientes e as circunstâncias que a envolvem, inclusive as oportunidades ao seu redor. Pelo seu poder de compreender as necessidades da família, a mulher empreendedora consegue mais facilmente entender e identificar as necessidades do seu negócio e do cliente antecipando, muitas vezes, suas demandas.

Algumas das características da mulher empreendedora são sua determinação, coragem, liderança, inquietação, desejo de independência e autonomia, persistência e insistência nas suas intenções e ações. Estas qualidades são determinantes para avançar no campo do empreendedorismo e podem definir muito dos avanços que cada uma delas fará no seu percurso.

Coragem, determinação e iniciativa, inicialmente ligadas aos homens estão cada vez mais presentes na mulher, que aliadas a sua sensibilidade natural tornam-se um diferencial significativo no olhar empreendedor.

Quando a sensibilidade, naturalmente feminina, encontra-se com a determinação, tipicamente masculina, produz uma força poderosa, que vai definir, muitas vezes, o sucesso da atual mulher empreendedora.

Vânia Vidal de Oliva é Psicóloga Clínica, Psicanalista com mais de 25 anos de experiência no atendimento de adolescentes, adultos e na orientação familiar.

 

domingo, 2 de setembro de 2012

Ao sucesso sem des(culpa)!

Somos rodeadas de tarefas e responsabilidades, mas cuidar dos filhos nas suas inúmeras necessidades sempre foi a prioridade da maioria das mães. Entretanto a vida moderna nos trouxe outras escolhas, desejos e necessidades que se tornaram parte importante de nossas vidas assim como o casamento e a maternidade.
Resolver essa dificil equação sempre foi uma tarefa árdua e sofrida para a maioria das mulheres, pois envolve sentimentos profundo de amor em relação a sua cria e necessidades de auto-satisfação e realização, que hoje em dia, vai muito além de ter uma famíla e filhos.

As exigências da vida, das empresas e da própria mulher a leva para uma inevitável condição de stress e culpa, já que difilcmente se sente plena e atendendo satisfatoriamente a todas essas demandas. Mas existe uma resposta única que atenda a todas essas necessidades? Dificilmente encontraremos uma receita que atenda e satisfaça a todas mulheres-mãe-profissinonais.
A particulariedade de cada mulher vai conduzi-la neste percurso de forma única, e embora quase todas passem pelo mesmo dilema de se dividir nas suas multiplas funções, cada uma pode viver isso de forma e intensidade diferente.

Pergunto-me se a mulher que faz uma escolha de abandornar sua vida profissinal para se dedicar a família e a casa estaria livre do sentimento de culpa e teria a certeza de atender plenamente a seus filhos. Dificilmente, pois mesmo em casa nem sempre podemos suprir as demandas dos filhos e cobrir todas as necessidades da família. Afinal, se a ausência é prejudicial, o excesso também sufoca. Sempre haverá furos, lacunas, faltas não preenchidas, que diga-se de passagem, indispensáveis para que o desejo se estabeleça e o sujeito avance.
Parte da intensidade destes sentimentos está ligado a auto estima e valorização de cada mulher tem de si própria, que pode levá-la a suportar esse mal estar de forma mais ou menos equilibrada. Perceber que sempre haverá ganhos e perdas nas relações, estando ela dentro ou fora de casa é a condição para amenizar as exigências exageradas que podem estar ligadas a necessidade de corresponder a expectativas do outro, seja lá que nome tem esse outro.

Os sentimentos da mãe em relação ao seu afastamento e como ela transmite isso a criança muitas vezes está ligado a forma como ela própria lida com seu trabalho, sua autonomia, suas frustrações e como se vê como mãe e mulher. Essa reflexão é importante para que ela possa se olhar e se cuidar, ao invés de se condenar e culpar.
Ao diminuirmos a nossa auto cobrança consequentimente diminuimos a culpa e assim aumentamos a capacidade de visualizar os ganhos que tambem envolvem a opção de trabalhar fora. Filhos se adaptam a realidade e pais, quando se organizam, conseguem atender as necessidades dos filhos.

A muito trabalhar deixou de ser apenas uma forma de ganhar dinheiro, mas também uma forma de realização. É possível envolver-se intensamente com todas essas funções, desde que saibamos que sempre haverá alguma falta, não necessariamente uma falha.
O sucesso profissional te espera, eterna mãe!!!

 
Vânia Vidal de Oliva é Psicóloga Clínica, Psicanalista com mais de 25 anos de experiência no atendimento de adolescentes, adultos e na orientação familiar.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Para início de conversa...





Durante muito tempo o ser humano foi compreendido como composto por partes separadas: corpo e mente. Com o avanço da ciência houve o crescimento sofisticado das especialidades que, se por um lado contribuíram enormemente para o surgimento de novos dispositivos na promoção da saúde, por outro perderam de vista o humano em sua condição holística. 


A proposta de um trabalho multidisciplinar tem como foco o ser humano. O ser humano é muito mais que uma mente e um corpo: é uma realidade biológica, psíquica, relacional, social, espiritual, energética e histórica 

A CASA do CRESCER atende partindo destas premissas e em conjunto buscando o crescimento do indivíduo de fora para dentro.


Tem como área de atuação : 
  • Acupuntura
  • Fisioterapia
  • Fonoaudiologia
  • Ginecologia 
  • Massoterapia
  • Psicopedagogia
  • Psicologia
  • Terapia Ocupacional 
A partir da noção de ser humano como um todo a Casa do CrescerClínica Multidisciplinar desenvolve atividades interdisciplinares, num trabalho em equipe a favor da saúde.


A partir de hoje você cliente e amigo, terá neste espaço textos e noticias que falem desta sinergia entre Corpo e Mente e também das ações da Casa do Crescer


Seja bem vindo/a, a Casa do Crescer também é sua !